Sobre o Autor
Rogean R. Nunes
TSA/SBA - CREMEC: 5100 e RQE:1321
Mestre e Doutor em Anestesia;
Pós-graduado em Engenharia Clínica;
Corresponsável CET-HGF – Fortaleza-Ceará;
Coordenador Comitê de Ética em Pesquisa-Hospital São Carlos;
Presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – Gestão 2020.
Neurologia: lado esquerdo (ímpar) e lado direito (par)
Libenson M. Practical approach to Electroencephalography,2010
Foto: arquivo pessoal
Nunes RR et al. Rev Bras Anestesiol,2012;62:365-374.
"Fluxo dos estímulos: tronco encefálico, tálamo e córtex. Lembrando que a atividade elétrica analisada tem, em sua composição, a eletromiografia facial."
Frequências do EEG
Nunes, RR et al. Rev Bras Anestesiol,2015;65:427-436
Os equipamentos disponíveis, em sua maior parte, avaliam sinais dentro das bandas de frequências até 50Hz e amplitudes de 20µV-100µV
Algoritmo do BIS
- O BIS é gerado como resultado da análise de sinais não lineares (EEG e EMG) e depende basicamente de 3 fatores: supressão, transformada rápida de Fourier e bispectro (este resultado do grau de acoplamento da atividade elétrica).
O valor deve ser mantido entre 45-60, com alvo de 50.
Hoje abordaremos os seguintes pontos:
- Surto-supressão/Taxa de supressão;
- Espectrograma (resultado da transformada de Fourier);
- Eletromiografia (EMG).
Surto-supressão, no BIS, ocorre quando a amplitude do EEG bruto é menor que ±5µ𝑽. A Taxa de supressão (SR) é definida como: tempo em que o EEG está em supressão dividido por 60 segundos. O valor normal da SR é ZERO. A SR diferente de ZERO pode ocorrer em: anestesia profunda, hipoperfusão do encéfalo ou hipotermia profunda.
Padrão slow-sincronização alfa, quando não dispomos do espectrograma